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Universidades e institutos federais pedem socorro contra o corte de verbas do governo federal

A redução orçamentária das verbas destinadas para universidades e institutos federais e planejamento de ações decorrentes dessas medidas são pautas que serão tratadas por reitores e pró-reitores das instituições públicas de ensino superior do Rio Grande do Sul com o deputado Edegar Pretto (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa gaúcha, deputado Luís Augusto Lara (PTB).

A reunião será na quinta-feira (09), às 18 horas, na presidência da Assembleia, e atende solicitação do deputado Edegar Pretto. A motivação é o grave problema que universidades e institutos enfrentam com o corte 30% dos repasses de recursos do governo federal. Com o atual corte, somente no RS as universidades perderão mais de R$ 190 milhões do total de R$ 606 milhões orçados para este ano.

A sugestão de Pretto é reeditar a mobilização estadual dos poderes e comunidade acadêmica, como ele fez em 2017, a partir do pedido de reitores, quando foi presidente da Assembleia gaúcha.

O presidente Lara prontamente colocou o Parlamento à disposição, e Edegar Pretto está pessoalmente ligando para todos os reitores e reitoras de universidades e institutos. Em busca de apoio, eles também querem ser recebidos no mesmo dia no Palácio Piratini, pelo governador Eduardo Leite. Posteriormente, em data a ser definida, deputados e reitores irão até Brasília em missão oficial para conversar com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o ministro da Educação, Abraham Weintraub. “De forma imediata precisamos tratar dos recursos orçamentários para que as instituições de ensino superior possam manter despesas básicas de manutenção e chegar até o final do ano sem fechar as portas”, alerta o deputado Pretto.

No relato ao presidente Luís Augusto Lara, para formalizar o pedido de apoio institucional, Edegar Pretto reforçou que as universidades e institutos federais estão ameaçados de desaparecerem se continuarem em prática as medidas impostas pelo governo Bolsonaro. Lembrou que em 2017, o presidente Temer também cortou 30% de verbas para a Educação, e com o novo corte as universidades e institutos voltam a ter uma situação emergencial e totalmente restritiva.