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Oficializados ao governo do RS, Edegar Pretto e Pedro Ruas assinam carta de palavra e compromisso

Realizada no último domingo (31), a convenção da Federação Brasil da Esperança – que reúne PT, PCdoB e PV – oficializou Edegar Pretto e Pedro Ruas como candidatos a governador e vice-governador do Estado, respectivamente. Na oportunidade, Pretto e Ruas, ao lado de Olívio Dutra, candidato ao senado pela chapa, e do ex-ministro e ex-governador Tarso Genro, assinaram a carta de “palavra e compromisso” com o povo gaúcho.

O documento destaca o valor da palavra e do compromisso para o povo do Rio Grande. “O povo gaúcho aprende, desde cedo, sobre o valor da palavra. Falada ou escrita, a palavra é a maior herança que recebemos dos nossos pais e das nossas mães. A palavra nos permite tecer o fio que enlaça nossas famílias, que traz para o dia a dia nossa história. O fio que ata o nosso presente e o nosso passado com o sonho de futuro”.

Já para superar o momento difícil que o Rio Grande atravessa, o documento afirma o valor da palavra compromisso. “Hoje, firmamos aqui o mais importante compromisso da nossa caminhada. O compromisso de que não faltaremos com a palavra e que iremos trabalhar, do primeiro ao último dia de governo, para resolver os problemas mais urgentes da nossa gente”.

Nesse sentido, a carta aponta que a prioridade número um de Edegar Pretto, Pedro Ruas e Olívio Dutra será o combate à fome e à extrema pobreza. “Vamos liderar ações em parceria com o governo Lula e com as prefeituras para ampliação de restaurantes populares e cozinhas comunitárias que distribuirão alimentos às famílias em situação de insegurança alimentar. Apoiaremos a agricultura para produção de alimentos, ampliando sua oferta e faremos com o Lula uma ampla política de transferência de renda, garantindo valor mínimo indispensável para a subsistência das pessoas que mais precisam”.

O documento revela a intenção de recuperar o Salário Mínimo Regional para elevar os salários mais baixos combatendo a fome, a pobreza e as desigualdades. “Revisar a política de incentivos fiscais para gerar mais empregos. Nosso objetivo, junto com o governo Lula, é não só garantir o emprego de quem já tem, mas recuperar aqueles perdidos nos últimos anos”. Para tanto, o documento afirma que o governo, suas agências, seu pessoal, tem papel fundamental como “indutor do desenvolvimento, do bem-estar e da implementação de uma cultura de paz, impossível de se alcançar sem a inclusão social e o acolhimento”.

Além de negar possíveis privatizações, o documento afirma que o Estado terá financiamentos especiais via Banrisul às pequenas e microempresas, às cooperativas da agricultura e da economia solidária, que vão gerar emprego e renda. O Banrisul público será pilar para a retomada do desenvolvimento”.

Na agropecuária, “setor com grande importância para a economia gaúcha, iremos recuperar o Plano Safra Gaúcho e os programas de financiamento para projetos de irrigação. Criar um fundo para proteção de emergências climáticas, qualificar os trabalhadores e trabalhadoras do campo e fortalecer a pesquisa e a extensão”, aponta a carta. Entre outros temas, também apresenta projetos para infraestrutura, saúde, educação, sustentabilidade, segurança pública e valorização dos serviços e dos servidores públicos.

Por fim, o documento destaca o “compromisso com as pessoas que encontram mais portas fechadas que abertas, que lutam para pagar as contas no final do mês e criar seus filhos e filhas da melhor forma. Pessoas que precisam de apenas oportunidades para vencer as dificuldades do dia a dia. Oportunidade para estudar, trabalhar, progredir e seguir em frente com dignidade”.