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Lei de Edegar Pretto, Susaf beneficia cerca de 300 agroindústrias familiares

Pré-candidato do PT a governador do Rio Grande do Sul, Edegar Pretto é filho de agricultores familiares. Veio do cabo da enxada e desde cedo aprendeu o valor do trabalho no campo. Edegar sempre percebeu as dificuldades dos agricultores para comercializar seus produtos em outros municípios.

Por isso, a primeira lei de Edegar Pretto como deputado estadual, apresentada nos três primeiros dias de seu primeiro mandato, foi a que instituiu o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) – conhecida como Lei das Agroindústrias Familiares. Até então, as agroindústrias com Serviço de Inspeção Municipal (SIM) só podiam comercializar em seus municípios.

A Lei do Susaf foi criada em 2011 e permite que agroindústrias familiares ultrapassem fronteiras e possam comercializar seus produtos de origem animal em todo o território gaúcho, o que resulta em crescimento, mais postos de trabalho e renda no campo. Sem o Susaf, muitos dos empreendimentos familiares não teriam como se manter ao comercializar somente dentro do seu município. Ou seja, o Susaf viabilizou centenas de agroindústrias familiares. Já os consumidores têm acesso a produtos de qualidade com o melhor sabor da colônia.

Atualmente, cerca de 300 agroindústrias de 122 municípios produzem alimentos com certificação e selo do Susaf. Essa era uma demanda histórica dos empreendimentos da agroindústria familiar e só foi possível porque Edegar Pretto é um homem fiel às suas raízes, mas com cabeça no futuro, com energia e novas ideias. Mudança de verdade se faz com diálogo, trabalho e novas soluções para resolver os velhos problemas do nosso estado.

Edegar lembra os primeiros passos do Susaf. “Esta é minha origem. De onde eu venho. Sou autor do Projeto de Lei do Susaf, que virou lei no governo Tarso Genro. Antes a legislação permitia ao pequeno agricultor produzir e industrializar, mas o seu produto, mesmo inspecionado, só podia ser comercializado dentro do município. Se vendesse um salame, queijo, mel, fora da divisa do município já estava na informalidade. O Susaf deu a possibilidade para o pequeno produtor fazer a cadeia completa: produzir, industrializar e comercializar. Centenas de agroindústrias que aderiram estão conseguindo se viabilizar. Quem tinha dois funcionários, agora tem dez. Quem vendia só no município agora vende para cinquenta”, aponta Edegar.

Além do Susaf, Edegar Pretto também destaca a importância de ações como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para fortalecer e estimular a produção da agricultura familiar, garantindo renda no campo e alimentos de qualidade para toda a sociedade.