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Edegar Pretto: o fortalecimento da segurança pública passa por policiais valorizados e equipados

O pré-candidato ao governo gaúcho, Edegar Pretto (PT), esteve reunido com a direção do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil – UGEIRM, nesta sexta-feira (29), em Porto Alegre. Participaram do encontro dirigentes e representantes do interior do estado que integram o Conselho do Sindicato. A entidade sindical representa em todos os níveis, escrivães, inspetores e investigadores de polícia, e está recebendo em sua sede os pré-candidatos que estão na disputa ao Piratini.

Edegar Pretto, acompanhado do presidente do PT RS, deputado Paulo Pimenta, recebeu do presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, um documento com as principais reivindicações da categoria, composto por 13 itens. O resumo do texto diz que o diálogo sempre foi o caminho para avançar na segurança pública, visando a valorização dos policiais civis, e que a excelência do serviço público se reverte em benefício da população.

Em sua fala, Edegar Pretto disse que vai estudar o documento com muita responsabilidade. O pré-candidato lembrou das conquistas da categoria durante os governos petistas de Olívio Dutra e Tarso Genro, como a integralização de risco de vida, concursos públicos, reajustes salariais, promoções e aposentadoria especial aos policiais civis e agentes penitenciários. Disse que os servidores públicos sempre foram valorizados, porque são os agentes que fazem as políticas públicas chegarem até as pessoas.

O pré-candidato lamentou o fato de, nos dois últimos governos, o Estado ter tratado servidores como inimigos. “A narrativa de que servidores são um atrapalho está vencida. Não se faz segurança com trabalhadores e trabalhadoras sem autoestima. Para nós, o fortalecimento da segurança pública passa prioritariamente pelo servidor público, com mais policiais, bem equipados, preparados e valorizados. Meu compromisso é trabalhar e voltar a conversar com todas as categorias, numa mesma mesa, com muito respeito”, afirmou.

Sobre a adesão do RS ao Regime de Recuperação Fiscal, que impacta o serviço público, Edegar Pretto lembrou que o projeto aprovado na Assembleia Legislativa, que estabeleceu normas de finanças públicas no âmbito do Estado, vai engessar o orçamento. Ao abordar o tema, citou a dívida com a União, que começou em 1998, quando o então governador Antônio Britto fez um empréstimo de R$ 9,5 bilhões. De lá para cá, informou Pretto, o Estado já pagou R$ 37 bilhões e ainda deve R$ 73 bilhões. “Uma negociação tão mal feita que hoje o valor é oito vezes mais do que o valor original da dívida”, apontou, reforçando que o RS não pode aceitar ficar de joelhos perante um Conselho Nacional, que segundo ele, vai ditar lá de Brasília como será gasto o dinheiro do Estado.

Também participaram do encontro representantes do interior do RS que integram o Conselho da Ugeirm; representantes dos aprovados no concurso da Academia da Polícia Civil; a comissária de polícia Ivonete Carvalho, pré-candidata a deputada estadual; e o vereador do PT de Porto Alegre Leonel Radde, pré-candidato a deputado estadual.