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Edegar Pretto fala de suas propostas para a segurança pública gaúcha 

Um encontro com servidores e servidoras da segurança pública marcou a agenda de Edegar Pretto, candidato a governador do Rio Grande do Sul, na noite desta quinta-feira (15), no Sindicato dos Bancários, em Porto Alegre. O objetivo foi debater propostas com profissionais e representantes de entidades do setor. Além de Edegar, que representa a coligação Frente da Esperança (PT, PCdoB, PV, PSOL e Rede), também participaram o candidato a vice, vereador Pedro Ruas; o ex-governador Tarso Genro; o presidente do PT RS, deputado Paulo Pimenta; e a presidente do PSOL, deputada Luciana Genro.

Edegar ouviu a manifestação de entidades representativas de classes da segurança, que defendem pautas como a igualdade de faixas salariais e o fim da disparidade entre categorias. Outro ponto destacado foi o prejuízo causado aos servidores com a reforma da previdência, promovida em nível nacional e estadual. Também foram defendidos projetos de inclusão e pelo fim do assédio contra as mulheres trabalhadoras da segurança.

O líder petista disse que o projeto que representa nestas eleições também contempla a área da segurança pública. Ele fez um reconhecimento aos trabalhadores e trabalhadoras, e disse que “a reconstrução das forças da segurança será com pleno diálogo com o presidente Lula, com um olhar atencioso para quem perdeu direitos ao longo do tempo”. “Vamos valorizar os servidores, com diálogo, respeito, concurso público e melhoria das condições de trabalho”, apontou.

Edegar citou conquistas que a segurança pública teve nos governos de Olívio Dutra e Tarso Genro, e comparou o legado do PT com o que está ocorrendo atualmente no RS. Disse que o governo Eduardo Leite atacou de forma covarde as categorias, em especial 140 mil servidores aposentados que passaram a pagar contribuição previdenciária. “Vamos rever essa questão”, afirmou.

Edegar ainda tem como propostas retornar a administração penitenciária à Secretaria de Segurança Pública; regulamentar e implementar a polícia penal e garantir que a operacionalização e administração dos estabelecimentos prisionais sejam efetivados por servidores de carreira; além de propiciar aposentadoria especial aos policiais civis e agentes penitenciários que ingressaram em carreiras policiais até a reforma da previdência.

No encontro, o candidato comemorou a conquista de dois tempos de televisão na propaganda eleitoral, em função da fake news de uma candidata ao Senado, que espalhou que o PT iria acabar com a Brigada Militar no RS.

Valorização da segurança pública

Tarso falou dos desafios da área no estado e que o seu governo promoveu conquistas com reflexo nacional. Ele ressaltou que “não há democracia séria sem uma força policial adequada” e que atualmente há um fenômeno no Brasil, onde o alto escalão contém um fascismo infiltrado. “Isso chama policiais civis e militares para uma responsabilidade superior. A conjugação da direita fascista e milicianos armados representa uma ameaça à democracia”. O ex-governador informou que Lula se comprometeu, se eleito presidente, a criar o Ministério de Segurança Pública.

O candidato a vice, Ruas, comentou que os governantes não podem abrir mão de seus princípios e que “os trabalhadores da segurança não podem ser discriminados”. Já Luciana Genro avaliou que somente Edegar e Ruas podem recuperar a valorização que a segurança pública merece.

Pimenta recordou o compromisso que os governos do PT sempre tiveram com os trabalhadores da categoria. “Precisamos de um governo que trate os servidores com respeito. No nosso governo, a segurança pública será tratada com responsabilidade”. Ele acrescentou que está convencido de que Edegar e Ruas vão conduzir uma grande vitória no RS, e apontou que a vinda do Lula a Porto Alegre, nesta sexta-feira (16), vai somar na disputa do líder petista ao Piratini.