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Edegar Pretto apoia marcha contra a fome, miséria e desemprego

Em suas redes sociais oficiais, o pré-candidato a governador do RS, Edegar Pretto, apoiou a realização da Marcha contra a Fome, a Miséria e o Desemprego. O evento foi organizado pela CUT-RS, centrais sindicais e movimentos sociais, reuniu mais de três mil pessoas, que saíram às ruas do Centro Histórico de Porto Alegre, na tarde de sábado (9).
Para Edegar está faltando ao Estado assumir a liderança no combate à fome, miséria e ao desemprego com um conjunto de políticas públicas como: a retomada do Programa de Aquisições de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação escolar (PNAE), que incentivam a agricultura familiar a colocar comida na mesa, de qualidade e em quantidade necessária. Para que a produção possa acontecer e abastecer a nossa terra, também apontou a necessidade de programas de enfrentamento das questões climáticas como a estiagem e as enchentes.
De acordo com Edegar Pretto, também é papel do Estado fomentar e fortalecer as cozinhas e hortas comunitárias, os restaurantes populares e, assim, apoiar quem está ajudando as pessoas que passam fome. “É inadmissível que a população gaúcha, num estado conhecido pelo seu solo fértil, esteja passando fome e pagando um dos maiores valores pela cesta básica do país. Precisamos juntar cada vez mais forças para combater a fome e a miséria”, afirmou Edegar Pretto.
O preço da cesta básica na capital gaúcha fechou no valor de R$ 754,19 em junho, ficando atrás somente de São Paulo (R$ 777,01) e Florianópolis (R$ 760,41), segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos últimos 12 meses, o conjunto dos itens essenciais subiu 17,42%.
O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, apontou que a marcha luta “em nome de direitos, de dignidade e de comida no prato para todos os brasileiros”. Ele lembrou que a inflação está acima de 10% desde setembro de 2021 e os preços da alimentação estão batendo recordes e contribuem para piorar ainda mais a vida da maioria dos brasileiros. Cenci também cobrou políticas de geração de emprego e renda para combater o desemprego que atinge mais de 10,6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, além de milhões que possuem trabalho precário ou estão na informalidade.
Panelaço
Depois das falas das centrais, teve início por volta das 15 horas a caminhada que subiu a Avenida Borges de Medeiros, entrou na Rua José do Patrocínio e terminou no Largo Zumbi dos Palmares, palco tradicional de encerramento das marchas democráticas e populares na capital gaúcha. O som das batidas nas panelas vazias era intenso, sinalizando a falta de comida no prato.
Em meio aos panelaços, os manifestantes puxaram palavras de ordem como “o arroz tá caro, o feijão tá caro, o povo organizado vai tirar o Bolsonaro”. Também alertavam para a disparada dos preços dos alimentos, dos combustíveis, do gás de cozinha e da energia elétrica. “Tudo muito caro, a culpa é do Bolsonaro” dizia a frase estampada na faixa de abertura da marcha. “Basta, o povo não aguenta mais”, salientou a secretária-geral da CUT-RS, Vitalina Gonçalves, a Vita.
A marcha também contou com a participação de centenas de moradores da periferia de Porto Alegre, integrantes do projeto CUT com a Comunidade, como dos bairros Farrapos, Cruzeiro, Restinga, Morro da Cruz e Lomba do Pinheiro.
Com informações do site da CUT-RS