Defesa do Instituto de Educação foi tratada por Edegar Pretto em reunião nesta sexta
O candidato ao governo do Estado, Edegar Pretto, recebeu nesta sexta-feira, (2), Heloísa Rabeno e Adriana Marcon, representantes do Movimento em Defesa da Educação do Instituto de Educação General Flores da Cunha.
Elas apresentaram para Edegar a preocupação e o descontentamento com o Governo do Estado no tratamento da obra de restauro do Instituto, paralisada desde 2019. Segundo Adriana, em 2016 as obras iniciaram e em alguns momentos foram interrompidas por falta de pagamento do governo, sendo assim, apenas 30% da obra foi concluída. “Quando a obra de restauro do prédio histórico iniciou, a previsão era de entregá-la em 18 meses, sendo necessário o remanejamento dos alunos e profissionais, para quatro diferentes instituições de ensino. Com esse remanejamento, foi necessário diminuir a oferta de duas mil matrículas”, destacou Adriana.
De acordo com ela, o atual governo pretende criar em boa parte do prédio um Centro de Desenvolvimento de Profissionais e um “Museu do Amanhã”, em parceria com uma instituição privada do Rio de Janeiro, ameaçando as atividades escolares do Instituto.
Após ouvi-las, Edegar relatou a situação da Escola Castelinho de Lajeado, que é regional e que apresenta inúmeros problemas estruturais, sendo o mais grave, no telhado”. “Aquela escola reflete a situação de outras e também o desdém do atual governo para com a educação. Durante a pandemia Eduardo Leite poderia ter aproveitado o afastamento das crianças e professores e ter feito melhorias na infraestrutura das escolas, mas as prioridades deste governo passam longe da educação.”
Conforme Edegar, se ele tiver a oportunidade de ser governador, a educação, assim como a saúde, passarão por um diagnóstico nas primeiras ações de governo. “O assunto que envolve o Instituto será acolhido e nos encontraremos no Piratini para seguir tratando deste tema. Diferente de Leite, o governador que renunciou, vamos dialogar com quem vive a realidade do Rio Grande do Sul.”
