Escolha uma Página

33 milhões de brasileiros passam fome no país de Bolsonaro

O apoio à agricultura familiar e o combate à fome são eixos prioritários do Plano de Governo do pré-candidato Edegar Pretto, que será amplamente discutido com a sociedade gaúcha. Infelizmente, hoje no Brasil a fome avança e já atinge mais de 33 milhões de brasileiros. O número é quase o dobro de 2020, quando 19,1 milhões de pessoas encontravam-se em situação grave de insegurança alimentar, ou seja, mais de 14 milhões de brasileiros passaram a conviver com a fome no dia a dia. 

Os dados da pesquisa II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN) mostram, ainda, que mais da metade da população (58,7%) está em situação de insegurança alimentar – quando uma pessoa não tem acesso regular e permanente a alimentos. São 125 milhões de brasileiros que vivem preocupados com a possibilidade de não ter alimento no futuro ou que apresentam algum grau de insegurança alimentar.

Os números revelam que a gestão de Jair Bolsonaro representa retrocesso em segurança alimentar e levou o país ao mesmo patamar de fome de quase 30 anos atrás. O retrocesso é ainda mais impressionante ao se ter em conta que o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU em 2014, fruto das políticas de combate à fome e à miséria implementadas pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

A pesquisa também aponta que a fome e a miséria têm gênero e cor. Entre as casas comandadas por pessoas negras, 65% convivem com restrições de alimentos, assim como 63% dos lares chefiados por mulheres se encontram na mesma situação. Para Edegar Pretto, é dever do Estado garantir que “nenhuma mãe durma preocupada se terá comida para os seus filhos no dia seguinte. Porque a fome, nos últimos dois anos, dobrou no nosso país e as principais vítimas são as crianças e as mulheres”.

Especialistas afirmam que entre as principais causas do aumento da fome no país estão o empobrecimento da população e o desmonte de políticas sociais e de abastecimento. Dois fatores diretamente associados às ações e omissões de um governo que não preza pelo povo. Enquanto o presidente do país gasta R$ 21 milhões no cartão corporativo em férias e folgas autoconcedidas, os brasileiros vivem a angústia de não saber se terão o que comer.

Texto: Rafael Ely

Foto: Leonardo de França

** Com informações do site lula.com.br

Fonte: II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN) em parceria com a Ação da Cidadania, ActionAid Brasil, Fundação Friedrich Ebert – Brasil, Instituto Ibirapitanga, Oxfam Brasil e Sesc São Paulo.