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Debate na RBS TV: Edegar reforça que é o candidato do Lula e que vai gerar oportunidades no RS

Edegar Pretto, que concorre a governador do Rio Grande do Sul pela coligação Frente da Esperança (PT, PCdoB, PV, PSOL e Rede), participou nesta terça-feira (27) do debate entre os candidatos ao Governo do Estado, realizado pela RBS TV. Esse foi o último antes das eleições, que ocorrem no próximo domingo, dia 2 de outubro. O programa, mediado pelo jornalista Elói Zorzetto, teve quatro blocos de confronto direto.

Edegar ressaltou, em vários momentos, que Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni, embora se coloquem como adversários, representam o mesmo projeto. Afirmou que o partido do ex-ministro já integrou o governo Leite e que o ex-governador apoiou a candidatura de Bolsonaro em 2018, mas até hoje não se arrependeu. “Onyx passou por cinco ministérios e abandonou a população gaúcha quando ela mais precisou. Foi nesse momento que o desemprego bateu recorde, a fome atingiu 33 milhões de brasileiros e tivemos uma inflação astronômica. E, agora, quer ser governador para fazer com o Rio Grande do Sul o que Bolsonaro fez com o Brasil. Isso é uma proposta ou uma ameaça?”, perguntou a Onyx.

Edegar emendou que, pela primeira vez, os governos estadual e federal deram as costas para o setor agrícola, o que gerou impactos para produtores e consumidores. “Infelizmente, por falta de atenção, nós estamos abastecendo os nossos mercados com a produção que vem de fora. E estamos pagando uma das cestas básicas mais caras do país”, argumentou, acrescentando que as pessoas estão se endividando para comprar comida e que há 1,6 milhão de gaúchos passando fome.

“Leite e Onyx representam o projeto da fome, das escolas sucateadas, das filas intermináveis na saúde, da desesperança. O campo progressista está unido para derrotar esse projeto. Eu, o Pedro Ruas, o Olívio Dutra e os partidos que compõem a Frente da Esperança somos alternativa. Nós somos do 13, o mesmo número do Lula. Nós queremos uma oportunidade para que o Rio Grande volte a ser a terra das oportunidades”, frisou.

Edegar anunciou que, se eleito, vai coordenar uma força-tarefa de combate à fome e à pobreza, com apoio aos pequenos, médios e grandes agricultores, para que possam produzir mais, aumentar a oferta de produtos e, consequentemente, baixar o preço dos alimentos no supermercado.

Outra questão ressaltada por Edegar no debate foi o aumento do desemprego no RS. Ele lembrou que, nos últimos anos, por falta de ajuda dos governos, 25% das micro e pequenas empresas fecharam as portas, impactando mais de 500 mil postos de trabalho. “No meu governo, o Banrisul e o Estado vão ajudar quem produz, quem contrata, quem empreende. Com geração de emprego, se gera renda e assim a economia volta a crescer”, apontou.

Atenção com a cultura, a saúde e a vida das mulheres

Edegar disse que a cultura tem importância extraordinária na economia. Lembrou que, na pandemia, foi o primeiro setor que parou e o último que retornou às atividades. Observou que, agora, é um dos primeiros a voltar a contratar, mas a recuperação ainda é lenta. “Nós, da bancada do PT na Assembleia, pedimos que fosse constituída uma política pública em que o Banrisul oferecesse apoio aos trabalhadores e trabalhadoras, mas Leite não nos ouviu. Ele até propôs um auxílio emergencial que ficou no papel, pois apenas 10% do plano foi cumprido, ou seja, essa foi mais uma falácia. Nós vamos propor que o Banrisul seja ferramenta de financiamento com juros baixos para plena recuperação do setor”, declarou.

A respeito da saúde, Edegar lamentou a atual situação do setor no RS, que se agravou com os cortes de verbas de Bolsonaro em programas como o Farmácia Popular. Em contraponto, disse que, no seu governo, a saúde será prioridade. “Eu vou me reunir com os trabalhadores da saúde, hospitais, Santas Casas, prefeitos e prefeitas para identificar nas regiões as estruturas que precisam de orçamento, para começar ou ampliar o atendimento. Nós vamos diminuir essa fila triste de quem espera por uma consulta, um exame, uma cirurgia”, garantiu.

Edegar recordou ainda que o projeto representado por Onyx e Bolsonaro tem levado o país ao retrocesso e que o discurso de ambos, sobre a situação nacional, está longe da realidade. Ele acrescentou que, com o atual governo, houve o aumento da violência contra a população LGBTQIA + e as mulheres. “Lula homologou a Lei Maria da Penha, que é muito eficiente. E o nosso governo vai constituir uma rede de proteção pelo fim da violência contra as meninas e mulheres, e vai construir programas para que elas alcancem independência financeira”, anunciou.

Numa fala direcionada aos telespectadores, Edegar salientou que representa o projeto do Lula no RS, o qual foi responsável por combater a fome, gerar empregos e aumentar o salário mínimo em 76% acima da inflação. “Vocês sabem que a vida de vocês na época do PT e do presidente Lula era infinitamente melhor. E é esse projeto que nós estamos resgatando, e que vai alinhar de novo o Rio Grande do Sul com o país. Vamos acabar com a fome, fortalecer o salário mínimo regional e atacar, como já fizemos, todo tipo de corrupção”, finalizou.