Lula é campeão mundial contra a fome, lembra Edegar
Em sua conta no Twitter, o pré-candidato a governador do Rio Grande do Sul, Edegar Pretto, lembrou nesta sexta-feira (1º) que o ex-presidente Lula recebeu da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2010, o título de “Campeão Mundial da Luta Contra a Fome”, em reconhecimento aos programas de erradicação da fome no Brasil. Situação bem diferente da atual. Hoje, no governo Bolsonaro, o país voltou a figurar no Mapa da Fome com 33 milhões de brasileiros em situação grave de insegurança alimentar, o equivalente a 15,5% da população. “O Brasil de Lula é um Brasil sem fome!”, enfatizou Edegar.
Com políticas sociais integradas e fortalecidas, Lula venceu um mal que assombrou milhões de brasileiros durante séculos: a fome. Seu trabalho, continuado pela presidenta Dilma Rousseff, tirou o Brasil do Mapa da Fome da ONU em 2014. Ainda durante seu governo, no ano de 2010, Lula foi condecorado pela entidade com o título de “Campeão Mundial na Luta Contra a Fome”.
“Lula, você deu o que há de mais importante ao povo: esperança. O Brasil alcançou todos os objetivos do milênio”, disse a então diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), Josette Sheeram. Em seu discurso, ela citou programas como o Fome Zero e destacou que a luta contra a fome pode gerar crescimento econômico. Essa foi justamente uma das marcas do governo Lula: distribuição de renda com crescimento econômico, outra conquista que hoje o Brasil vê desmoronar. O reconhecimento da ONU foi apenas um entre vários recebidos pelo ex-presidente na sua luta contra a fome.
Em outubro de 2011, já depois do fim de seu segundo mandato, Lula recebeu nos Estados Unidos o “World Food Prize”, prêmio mundial da alimentação criado pelo cientista e prêmio Nobel da Paz de 1970, Norman E. Borlaug. Ele premia pessoas que deram contribuições significativas para melhorar a qualidade, quantidade ou acesso aos alimentos no mundo. A World Food Prize Foundation explicou que “Lula foi escolhido por antecipar as Metas do Milênio da ONU ao garantir que 93% das crianças e 82% dos adultos façam três refeições por dia”.
As conquistas do ex-presidente no combate à fome foram reconhecidas em diversos de seus 36 títulos de doutor honoris causa, em prêmios internacionais como o Africare e na sua indicação ao Prêmio Nobel da Paz, em 2019. Para além de condecorações, essa luta também rendeu a eleição de um brasileiro para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com José Graziano e a criação de um Centro de Excelência Contra a Fome da ONU no Brasil.
Com informações do institutolula.org