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Em Guaíba, Edegar Pretto apresenta propostas para a cultura gaúcha

A Escola do Chimarrão, de Venâncio Aires, em parceria com a Confraria da Música, Frente Parlamentar dos Vereadores pelas Tradições Gaúchas, CTG Gomes Jardim e tradicionalistas independentes, realizou nesta quarta (17) uma mesa-redonda com os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, para conhecer as propostas de trabalho de cada um para a cultura gaúcha. A atividade ocorreu no CTG Gomes Jardim, em Guaíba, e foi transmitida por uma rede de páginas no Facebook e YouTube.

Durante o encontro, Edegar Pretto fez o registro de que ele coordena na Assembleia Legislativa a Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que conta com a parceria do movimento tradicionalista, através de muitos artistas e personalidades gaúchas, em atividades no acampamento Farroupilha, em Porto Alegre. Ele observou também que no último período ocorreram mudanças curriculares no estado, o que atingiu principalmente disciplinas de História. “Temos o compromisso, de uma forma fraterna, em dialogar com a comunidade escolar e com a sociedade para rever essa mudança ou pensar em alguma forma transversal de tratar da cultura gaúcha na História”.

Sobre o estímulo à cadeia produtiva do tradicionalismo através do trabalho conjunto das Secretarias Estadual de Cultura e Turismo, Edegar ressaltou que a potência do setor cultural do Rio Grande do Sul é enorme, com a presença de, em média, dois ou três CTGs por município. De acordo com o candidato, o Estado precisa organizar um calendário de eventos amplo e oportunizar a viabilidade econômica para que esses eventos aconteçam. “Desta forma, estaremos ajudando a desenvolver o turismo, o comércio, a economia de cada comunidade. Outro ponto que precisamos nos atentar é dedicar patrocínios não só às grandes feiras e festas, mas também pensar nas atividades menores, além de contratar artistas gaúchos para se apresentarem nesses eventos, abrindo, sim, espaço para os músicos nacionais, mas sem deixar de valorizar quem faz cultura no RS”.

Outro ponto destacado por Edegar foi a Lei Rouanet. Segundo ele, há necessidade de mais interlocução com o Governo Federal no sentido de cotizar os recursos por região. “Se eleito e com o apoio do presidente Lula, vamos tratar deste tema. Essa é uma política importante de apoio à cultura, mas que não pode dedicar valores altos no eixo Rio/São Paulo apenas. Criar esse mecanismo fará com que haja mais visibilidade e investimento na cultura”.

Edegar comentou também sobre a profissionalização da cultura gaúcha, visto que, quando um turista chega em Salvador, por exemplo, ele tem à disposição apresentações artísticas em pontos turísticos da cidade, restaurantes com comida tradicional e tantas outras possibilidades, o que não ocorre em Porto Alegre e outras cidades do estado. “Duas leis nacionais muito importantes foram recém aprovadas. A Aldir Blanc e a Paulo Gustavo. A partir de 2023 elas vão destinar valores para a área cultural. Se eu tiver a oportunidade de ser governador, quero organizar editais que auxiliem na democratização dos recursos, que eles se espalhem por todos os cantos do RS. O Banrisul poderá ajudar com alguma política de crédito e, o Estado, junto com entidades e movimentos representativos, pensará a melhor estratégia para ofertar aos turistas a nossa cultura também. Assim os turistas se sentirão acolhidos e retornarão”.

Foto: Rafael Stedile