Edegar Pretto defende investimentos públicos no setor da reciclagem
O deputado Edegar Pretto visitou o terreno onde será construída a nova sede da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Palmeira Verde, em Palmeira das Missões, nesta quinta-feira (30). Fundada há nove anos, a associação não tem espaço próprio. O trabalho das cerca de 30 famílias que sobrevivem da reciclagem, é feito nos pátios das suas residências. O espaço público doado pelo município e que será organizado em parceria com a UFSM, vai agregar valor ao trabalho dos recicladores, melhorar a sua renda e proporcionar uma maior organização dos resíduos, desde a coleta até a separação e o destino final, a venda.
“Esse é o tipo de investimento feito pelo município, que deve ser saudado e servir de exemplo para outros gestores públicos”, disse o deputado, reconhecendo os diversos benefícios do trabalho dos catadores. “A retirada de resíduos dos arroios, rios e outros espaços da natureza, além de reduzir os impactos ambientais, organiza as cidades e gera trabalho e renda para as pessoas. Este é um investimento de baixo custo, mas de alto valor. Quando temos uma administração municipal preocupada com os que mais precisam, as coisas acontecem. Assim precisa ser no Estado também”, ressaltou Edegar Pretto.
O presidente da associação, Antônio Eloi Machado dos Santos, disse que a instituição recicla, em média, 120 mil quilos de materiais, por mês. Por isso o novo espaço trará melhorias, de uma forma geral, à vida dos catadores e do bairro onde vivem. “Vai melhorar muito para nós, que não vamos precisar levar mais os nossos materiais para a casa, vamos poder deixar a nossa casa mais limpa. Além disso, vamos ter mais espaço para trabalhar, podendo beneficiar melhor o material e melhorar a renda, porque vamos conseguir barganhar um melhor preço do produto. Também vamos poder criar vários projetos com a comunidade, como por exemplo uma horta solidária”, reforçou. O presidente ressaltou a importância da parceria com a universidade, tanto com a capacitação, como também no fornecimento de materiais recicláveis para os catadores.
No Brasil, 1,5 milhão de pessoas vivem da reciclagem, conforme dados do IBGE. A maior parte encontra-se ainda na informalidade.