Agricultura e cooperativismo na pauta de Edegar Pretto em Santa Rosa
Mudanças na visão econômica e relações de trabalho têm fortalecido o sistema cooperativo no Rio Grande do Sul. Para tratar sobre o futuro do setor no estado, Edegar Pretto se reuniu nesta sexta-feira (12), em Santa Rosa, com representantes de diversas cooperativas da região Noroeste.
Em sua fala, Edegar lembrou que um quarto da população gaúcha é ligada a alguma cooperativa. “Vocês têm uma importância extraordinária na economia. Queremos estreitar muito mais esses laços”, ressaltou, comentando ainda que o seu plano de governo terá propostas que atendam o cooperativismo.
Conforme Edegar, o RS necessita de programas que reforcem a eletrificação rural, com o apoio das cooperativas de crédito. “Queremos que os jovens escolham ficar no meio rural. Precisamos democratizar o acesso ao crédito e pensar em políticas eficientes para ampliar a produção e a comercialização. Vamos comprar alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar e retomar o Plano Safra Gaúcho, para organizar as cadeias produtivas e diminuir as desigualdades regionais”, afirmou.
O candidato ao governo em pré-campanha recebeu um documento com pautas relevantes para a área, entre elas a necessidade de incentivos para a industrialização e assistência técnica.
O presidente da Cooperativa Central da Agricultura Familiar (Unicooper), Fabio Luis Rosch, reforçou que o sistema cooperativo precisa de auxílio, de políticas públicas para manter o produtor na propriedade e fazer a sucessão rural.
“Temos como ideia a criação de secretaria ou órgão público para dialogar políticas públicas voltadas à agricultura familiar e ao cooperativismo”, apontou, sugerindo ainda a elaboração de um programa estadual para fortalecimento das propriedades.
Encontro com a Fetag
Ainda em Santa Rosa, Edegar Pretto se reuniu com dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag). Ele disse que reconhece a luta dos agricultores, destacando que em muitas delas esteve presente ao lado do seu pai Adão Pretto, ex-deputado federal falecido em 2009.
O candidato relatou que a maioria de seus irmãos ainda vive na roça, pois tiveram acesso às políticas públicas dos governos petistas e que hoje, infelizmente, muitas delas foram precarizadas. “Vamos reestruturar o setor agrícola do estado, incentivando que as pessoas tenham boas condições de trabalho, renda e qualidade de vida. Desta maneira, os jovens serão estimulados a permanecerem no campo”, argumentou.
Foto: Rafael Stedile