Dilma destaca papel da militância para eleição de Lula e Edegar
A presidenta Dilma Rousseff participou neste sábado (28) da grande plenária O RS que o povo quer, em favor da pré-candidatura de Edegar Pretto ao governo gaúcho. O evento ocorreu no Hotel Ritter, em Porto Alegre.
“Eu aprendi uma coisa na minha vida, na vida política. Aprendi que em cada lugar que eu cheguei no brasil havia uma bandeira vermelha carregada, muitas vezes, por um jovem magro ou por um senhor mais velho. Sobretudo por uma mulher, e geralmente de mãos dadas com uma criança. Aprendi que a força das nossas campanhas, a força dos nossos governos, a força das nossas políticas e ações têm uma raiz que é a nossa militância corajosa e que enfrenta desafios. Isso eu vi. E mais do que vi, eu vivi!”, afirmou a presidenta.
“Estamos num momento muito importante. No momento da virada de um episódio terrível que aconteceu com o Brasil, que foi o golpe do impeachment de 2016, seguido da prisão do presidente Lula. E que culmina no desastre dos governos Temer e do neofascista Bolsonaro”, disse Dilma. Para ela, o golpe foi uma estratégia para “enquadrar” o Brasil socialmente. “Ou seja, tirar os pobres do orçamento. Não gastar dinheiro com o povo desse país. Não permitir ao povo acesso à educação, que o SUS fosse complementado com o programa Mais Médicos. Não permitir aos agricultores familiares acesso a crédito que antes era um privilégio do agronegócio”. Dilma lembrou que no período final de seu governo, os agricultores familiares chegaram a receber R$ 30 bilhões.
Dilma destacou ainda o flagelo da fome hoje no Brasil. “Nós em 2014 saímos do mapa da fome da ONU. Mas os governos do traidor Temer e de Bolsonaro fizeram o Brasil voltar a passar fome. E nenhum país que já saiu do mapa da fome voltou. Só o Brasil. Hoje temos mais de 19 milhões de pessoas em situação de fome. É a maior evidência do fracasso desses governos e da política neoliberal”, apontou a presidenta.
A presidenta também ressaltou a necessidade da militância se unir e se engajar para superar os desafios que o país apresenta como a inflação, o desemprego e a desigualdade social. Para ela, a mobilização e a participação social é fundamental para a construção de um novo Brasil e de um novo RS. “Por isso precisamos da virada e não tenho dúvida. Nós vamos nos eleger. Nós vamos eleger Lula e vamos eleger Edegar Pretto governador!”.
Texto: Rafael Ely
Imagens: Rafael Stedile